terça-feira, 21 de abril de 2009

A deusa Liz e o Mel do Sol


É de seda, não se nega. Veja só que cousa mais bela.
E do mel ela surge, e nós, como abelhas, nós a queremos. Nós rondamos e zumbidos em volta de sua beleza, sua graciosidade.
Liz, ela surge assim, divinamente.
Em tempos de amargura, de bocas marrentas, ela chega trazendo suas flores, seu mel, mel do sol, que escorre da paixão, das mãos de todos nós.
Ela é generosa, ela vem pra adoçar as minhas amarguras e trazer cor aos dias cinzas que insistem em fazer definhar o que tenho de mais belo.
Vem Liz, Deusa do Mel do Sol, traz para todos nós a brandura que habita em seus olhos, a meiguice que escorre de teus lábios quando falas.
E a madrepérola em suas cores vãs, no vitral insone das manhãs, você viu passar?
E ali, havia um menino esperando, e foi a cena mais linda que já vi, a Deusa alimentando o menino com o Mel do Sol, que escorria das suas mãos.
E nós, pobres poetas, inspirados por sua beleza e sua meiguice, nós nos prostramos de joelhos no chão e choramos por um pouco de sua doçura, de seu mel.
E ela fez chover do Sol, cachoeiras e cachoeiras de mel, e agora todos nós, ainda que pobres poetas temos nossas palavras banhadas ensopadas pelo mel, mel divino de Liz, Mel do Sol, que fará delas as mais belas e mais doces palavras escritas na face de todas as terras....