quinta-feira, 12 de março de 2009

Dilemas do Amor

Iracema, Emma Bovary e Bertoleza. O que essas três heroínas literárias teriam em comum?
Elas abriram mão de tudo, de suas vidas, por um amor.
E o resultado? SE FUDERAM!
Exatamente Meus Caros Leitores! Elas tomaram no nariz!
Abriram mão de suas vidas, brigaram com suas famílias, submeteram-se a situações inimagináveis, cada uma em seu contexto, mas pelo mesmo sentimento... AMOR.
Não estou dizendo que o amor não vale a pena, mas até que ponto as pessoas desistem de duas vidas por amor? Até que ponto vale a pena trocar o que se tem, brigar com seus entes, despedaçar corações, gerar conflitos?
Se o amor é um sentimento bom e que só traz felicidade, porque algumas pessoas destroem suas vidas, brigam com suas famílias e sofrem tanto por ele?
Chega a ser tão contraditório, que parece não existir uma explicação.
Cada um com sua óptica, mas o amor constroe. Não destroe nada.
Esse tipo de sentimento, pra mim, não é amor. É paixão.
Quando a gente deseja um amor, a gente deseja pra que ele acrescente em nossas vidas, para que ele multiplique felicidade, divida sentimentos. Que venha pra somar e não pra subtrair! Pode soar muito matemático e racional, mas é a pura verdade.
Existem mulheres que brigam com suas famílias, abandonam seus filhos, seus empregos, suas casas, seus amigos, jogam tudo pra pra viver um amor...
Pera lá, minha amiga, as coisas não são bem assim!
Se você quer viver esse amor tão intensamente, pra começar, bote sua cabeça no lugar, porque fazer as coisas no calor do momento, é melhor contar até três...ou se você se conhece, conte até trinta!
Digo isso não só por dizer, porque quem mais precisa ouvir isso aqui sou eu, afinal a primeira pessoa que lê o que a gente escreve é a gente mesmo.
É claro que num relacionamento, ambos se resguardam e abrem mão de certas coisas pra que o relacionamento dê certo. Mas isso tem que ser recíproco!
Porque não adianta nada, meu bem, você largar suas amigas, sua dança, sua academia, e o bonitão sair toda sexta jogar bola e tomar cerveja, enquanto você fica em casa chupando o dedo, literalmente!
E o que eu estou dizendo não é nenhuma novidade não! Todo casal em sã consciência quando começa um relacionamento, sabe muito bem disso. O problema é por na prática.
O amor não é uma ciência que se explique ou se compreenda. A gente simplesmente sente. Mas tem certas coisas do amor, que se a gente não atender, aí, adios!
Não posso impor a minha opinião como absoluta, porque como eu disse no começo cada um com sua óptica, mas se você parar e refletir vai perceber que cada caso é um caso, mas os casos sempre tem idéias parecidas.
Quando a gente quer um amor, a gente quer pra ser feliz. Não pra ser triste, chorar, sofrer, ter raiva, ciúmes doentio. Se for pra ser triste, que seja sozinho!
Por isso, minha amiga tome muito cuidado com esses " amores" da vida. Senão você vai acabar como Iracema, Emma e Bertoleza. Sozinha, angustiada, mal amada, e pra piorar, defunta!
E como eu sempre digo: Amor próprio, primeiro e último! Ame-se!

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