Já passava do meio dia quando os olhos dele vinham de encontro aos dela. Distante podia-se ver seus olhinhos apertados em virtude da luz do sol. Com uma mão na frente e sorriso nos lábios, ele caminhava por entre as alamedas de flores, só para encontrá-la.
O coração dela palpitava isso podia ouvir-se ao longe. Com os longos cabelos louros, escorrendo pelos ombros, como duas cachoeiras douradas, ela esperava ansiosamente por ele.
Suas mãos estavam tremulas, ele sempre despertava essa sensação nela.
O verde das campinas não era tão verde quanto os olhos dela, nada igualava-se a beleza e a ternura que fluíam do amor dela.
Então, como num sopro de vento ele estava ali, e ela correu e o abraçou como se não o visse há muito tempo! Na verdade, a vida até agora fora assim. Mas Graças a Deus, o que era deles, às suas mãos havia voltado, não foi preciso correr muito, a vida encarregou-se de trazer.
Ele beijou-a com amor, tomou-a nos braços e ela sentiu-se protegida. Como uma criança que procura por amor e encontra. Ela olhou bem no fundo dos olhos dele, deslizou as mãos pela face mais linda e que ela tanto amava, e num suspiro disse.
“ Que bom que você está aqui!”
Ele sorriu e abraçou-a.
A vida estava sendo boa demais com eles. Encontraram-se no momento certo. Momento que se alguns vissem mesmo o que se passava ali diriam “ Foram predestinados!”, e de certa forma, não estaria longe de sua razão.
Não poderíamos atribuir semelhante encontro ao acaso, afinal, não existe acaso quando se ama.
Incrivelmente, quando ela havia desistido de procurar um amor de verdade, ele surge com toda sua luz e seu amor. E quando ele precisava de alento, carinho, compreensão e amor vivo, ela surge como uma fada e assim dá-se o encontro.
Mágica? Destino? Não importa.
Importava mesmo é que estavam ali, juntos e assim permaneceriam. Importava mesmo é que se amavam, e para o amor, era o que bastava.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
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Um comentário:
O que une esses dois não é o amor e nem a mágica. É a vontade de estar junto.
Mesmo quando a vida parece complexa ou às vezes até mágica, eis que a gente percebe que no fim das contas tudo é MUITO simples.
A complexidade se faz na mesma proporção que o desapego aparece.
É justamente esse desapego, que faz questão de jogar fora todos os padrões antes concebidos que permitem que os dois estejam juntos.. e o pior (ou melhor).. onde quer que seja..
Amar, significa entender a diferença. Amar significa respeitar e querer conviver com a diferença. Acima de tudo, amar é viver a diferença, e na diferença tornar cada momento uma fonte de aprendizado inesgotável.
É o que chamam de paz.
Paz é amar. Paz é amar e ser livre..
Afinal como já fiz a velha frase...
"If you love somebody, set them free"...
Eu amo você!
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